quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Que os ventos continuem soprando na mesma direção...

Foto: universo80.blogspot.com

Como todos já devem saber, sou colorado. Em outras palavras, torça para o Internacional - RS.

Não é segredo para ninguém que na década de 90, nosso arquirrival (aquele que não falamos o nome) ganhava tudo. 

Até com o time reserva eles conseguiam vencer o Inter.

À época, eu ainda morava em Porto Alegre e tinha cerca de 13 ou 14 anos. 

No auge do triunfo rival, eu sofria com meu time. Sofria mesmo.

Na minha sala de aula, sobraram apenas uns 3 ou 4 colorados, porquanto vários destes migraram para o time de azul. Viraram a casaca, como costumamos dizer lá em POA.

Mesmo sofrendo horrores com as gozações e com o levantar incessante de taças do adversário, mantive-me firme na torcida pelo meu colorado.

Não foi fácil...

Como era de se esperar, no entanto, a rotina de sofrimentos um dia chegou ao fim. Isso porque desde 2006 o Internacional vem ganhando títulos importantes.

Olhando para trás, digo que valeu a pena esperar. Aquele sofrimento parece fazer todo o sentido do mundo agora que a gangorra pendeu para o outro lado.

Digo isso porque são os nossos rivais quem, agora, vêm sofrendo ano após ano.

Para ser bem sincero, suas péssimas contratações e equívocos administrativos lembram e muito aquele clube sofrido que era o Inter na década de 90.

Embora seja clichê dizer que a vida tem seus altos e baixos, não há frase mais apropriada para externar o que se passa com os dois clubes.

Assim como os colorados sofreram na década de 90, os azuis estão sofrendo hoje

Talvez as proporções sejam outras, porém são demasiadamente parecidas. Ao menos, é isso o que sinto quando vejo um torcedor rival reclamar do seu time, tal qual eu fazia antigamente.

A única coisa que me resta, pois, é esperar que a sorte continue ao lado do meu time pelo máximo de tempo possível.

Quando a gangorra mudar novamente de lado, postarei aqui palavras saudosas sobre como era bom torcer para um time vencedor. 

O tipo de coisa que só damos valor de verdade quando perdemos...

Que os ventos continuem soprando na mesma direção.


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