sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Maquiavel tinha mesmo razão

O ser humano não vale nada!

É triste pensar assim (eu sei), mas confesso que tal afirmação não sai da minha cabeça.

Basta você abrir qualquer jornal e lá estarão estampadas diversas barbáries.

Verdadeiras tragédias humanas praticadas por nossos nem tão 'semelhantes' assim.

Desgraças diárias perpetradas pelo seu vizinho, pela sua tia, pelo moço que vende cachorros-quentes na esquina.

Pergunto:

Como o homem consegue ser tão mau?

O que leva um pai a estuprar a própria filha? Ou a estuprar a filha dos outros?

Como alguém consegue jogar um filho recém nascido no lixo?

Tirar a vida de alguém?

Ludibriar pessoas idosas?

Desviar dinheiro destinado à merenda escolar?

Como? Como? Como?????

Parece-me que são poucos os que se salvam neste mundo egoísta e ruim.

Cada dia que passa, chego sempre à mesma conclusão: Maquiavel tinha mesmo razão.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Escolher o quê?



A vida, como todos sabemos, é feita de escolhas, decisões. Algumas acertadas, outras nem tanto. A, B ou C? F ou V? Pizza ou dieta? Trocar de carro ou abastecer o colchão? Ser legal com todos ou desconfiar de todos? Vermelho ou azul?
Oras, são tantas as decisões diárias que nem sempre conseguimos acertar.
Infelizmente, as erradas nos castigam. O equívoco de hoje pode ser o seu grande problema de amanhã. A vida é assim e sempre será.
Claro que seria ótimo se sempre escolhêssemos de maneira sábia, sobretudo para evitar futuros arrependimentos. Contudo, tal tarefa é impossível e somente as consequências de nossos atos são capazes de nos revelar o quão foi correta (ou não) a decisão outrora tomada.
Aliás, cumpre lembrar que nem sempre as grandes escolhas são as que resultam os piores problemas. Às vezes, até mesmo as pequenas decisões, afetas ao dia-a-dia de cada um, possuem a eficácia indesejada, causando transtornos até então inimagináveis.
Pensar, pensar e pensar, esta é a solução. Somente quando pensamos com calma no próximo passo, damos a passada certa. Agir por impulso ou certo de que nossa consciência não compactua com nosso modo de agir - salvo raríssimas exceções - é a certeza de que um dia haveremos de nos arrepender.
O presente sempre cobra o preço de um passado mal vivido, cujas escolhas foram evidentemente mal planejadas. E caso isso aconteça com você, somente o tempo será capaz de curar a ressaca amargada por conta de um bendito erro pretérito.
Pensar, pensar e pensar, esta sim é uma boa escolha. Ou, para alguns mais pessimistas, esta sim seria uma boa “pré-escolha”, já que pensar muito nem sempre é a garantia de uma decisão sábia.

terça-feira, 7 de julho de 2009

É só um espirro...

Foto: mcorporation.com.br

- Atchimmmmmm!
- O que foi isso, José?
- Só um espirro.
- Como assim: só um espirro?
- Só um espirro, oras!
- Você está louco?
- Por que espirrei? Ou por que me casei com você?
- Você não assiste o noticiário? Você não lê jonal?
- Do que você está falando, Manu?
- Da gripe.. da... como é o nome mesmo? H1... sei lá o que...
- O que tem essa “H1seiláoque”?
- Não brinque com essas coisas, José! Estou falando sério! Aliás, muito sério.
- Ah... mas foi engraçado, não foi? Admita!
- Você só pode estar brincando, Josefino de Almeida! Só pode estar brincando!
- Ei.. ei... Acalme-se! Foi só um espirro. Nada de mais.
- Nada de mais uma ova! Esse seu espirro inocente pode ser o princípio do declínio de toda uma civilização! É a história fazendo suas vítimas. É o princípio do fim!
- Você não acha que está exagerando um pouco, Dona Manuela?
- Exagerando o @!#$%¨&¨&!
- Ei, desde quando você fala palavrões?
- Desde agora, seu panaca!
- Credo.. Além de exagerada você está bem mal humorada... Bem que seu pai tentou me avisar sobre os genes da família da sua mãe...
- Exagerada, eu? Eu sou apenas preocupada!
[Atchimmmmmmmmm]
- Pare de reclamar e me alcance um lenço.
- Você não acha que está exagerando, José? Afinal, como você mesmo disse, é apenas um espirro.
- Pare de bobagem e me dê o lenço de uma vez. Preciso ir até a farmácia comprar uns remédios.
- Remédios pra quê?
- Estou com um pouco de febre e dor no corpo. Sabia que não devia ter ido ao jogo do palmeiras sem aquela máscara que você me deu...
[silêncio]
- José, seu.... Seu... Seu PORCO!
- É gripe do porco, Manu! Gripe do porco...

sábado, 13 de junho de 2009

Pessoas interessantes

Foto: http://br.geocities.com/imagethings/montagens/Madruga_pensador.jpg

Acredito que o mundo é dividido em dois grupos. Dois distintos grupos. O das pessoas interessantes e o das pessoas “sem sal”. Claro que entre esses dois grupos existem vários outros subgrupos (como os que comem cachorro quente de lado ou aqueles que o devoram de cima para baixo – assunto para um futuro post), porém vou me ater apenas aos extremos mencionados.

O primeiro grupo é - como o próprio nome diz - muito interessante. É dotado de pessoas legais, perspicazes e, geralmente, abençoadas por um inigualável senso de humor. Senso de humor, aliás, é conditio sine qua non para fazer parte de tão seleto grupo. Ou você conhece alguém interessante que não lhe faz rir? Eu não conheço!

Afirmo que tal grupo é seleto porque, ao meu ver, poucas são as pessoas dotadas de senso de humor qualificado ou das outras características implicitamente mencionadas, tais como inteligência, bom senso, caráter, entre outros.

No outro extremo, existem as pessoas “sem sal”. Conheço várias pessoas assim. Pessoas sem qualquer diferencial, sem assunto, sem “interesses interessantes”. Enfim, pessoas apagadas, chochas, desprovidas de qualquer encanto.

Todos conhecem alguém assim. Se você se esforçar bem, lembrar-se-á de alguém que se parece com uma porção de batatas fritas sem sal. Lembrou?

Conceituados os dois grupos, o problema está justamente na autodefinição, ao passo que muitas pessoas “sem sal” acreditam ser interessantes e muitas destas acreditam serem “sem sal”.
Via de regra, são as pessoas “sem sal” que acreditam ser interessantes. O contrário não é muito comum, posto que pessoas interessantes sempre sabem que são interessantes. Será?

Agora fiquei na dúvida... Será que sou uma pessoa interessante ou uma pessoa “sem sal”. Minha esposa jura de pés juntos que sou interessante, mas seu voto, como todos sabem, é dotado de certa parcialidade.

Está aí, portanto, uma pergunta que todos deveriam se fazer:
- Sou uma pessoa interessante ou uma pessoa "sem sal"?

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Eu adoro escrever!


Fato: Escrever é muito bom! Apenas quem possui o hábito de escrever, seja profissionalmente ou por mero prazer (como este blogueiro), tem idéia do que estou falando.

Há quem goste de ficar horas na internet, de fazer bolhas-de-sabão. Há quem goste jogar vôlei, pôquer etc.

Eu, particularmente, gosto de escrever. Gosto de ficar pensando sobre o próximo texto, sobre o título. Confabulando acerca do rumo que a história irá seguir.

Toda vez que releio algum de meus textos, sinto orgulho. Não por me considerar um excelente escrito ou algo do gênero, mas por ter a certeza de que aproveito meu tempo de maneira sábia, de modo a exercitar a mente.

Em virtude do exacerbado número de tarefas diárias, os dias acabam passando cada vez mais rápidos, e mesmo assim são poucas as pessoas que não se deixam consumir pelas futilidades que nos cercam.

Se você não gosta de escrever, leia! Se não gosta de ler, aprenda a gostar. Ler é fundamental para que se possa adquirir conhecimento. Veja menos televisão e leia mais, muito mais!
Outra coisa que muito me deixa feliz é poder publicar textos, opiniões. Afinal, de que adianta termos opinião se não podemos compartilhá-la?

É interessante saber que pessoas do mundo inteiro podem (se assim desejarem) ter acesso à externalização de seu conhecimento.

Afirmariam alguns que minha lucidez deve estar com os dias contados, tendo em vista que são poucas as pessoas que se comprometem a ler este blog. Contudo, não é o número de leitores que preocupa o escritor, mas a qualidade de quem lê e, corajosamente, 'opina sobre a opinião' daquele. Oras, qualquer comentário, por mais singelo, sempre demonstra quanto o leitor preza pelo objeto de sua leitura. É gratificante ver seu texto comentado, ainda que de forma negativa, já que críticas são muito úteis.

Escrever é realmente algo magnífico, sobretudo intenso. Sinto-me privilegiado em pertencer a uma pequena parcela da população que ajuda a fomentar tal arte.

Escrevamos! Munidos de lápis e conhecimento, um dia haveremos de evoluir e, quiçá, transformarmo-nos em uma nação melhor, com pessoas menos alienadas e mais preparadas para o futuro.

sábado, 28 de março de 2009

Há algo errado com as pessoas...

Imagine a seguinte situação. Apenas imagine.

Você nasceu em uma favela. Todos os seus parentes e amigos também. Nessa favela, há o predomínio do tráfico de drogas e todas as atrocidades a ele inerentes. A cultura predominante em seu meio é degradante, em virtude de vários motivos por todos conhecidos.

Digamos, ainda, que você não tenha pais. Não tenha alguém capaz de lhe ensinar a distinguir o certo do errado, em uma sociedade onde o errado predomina e o certo é a exceção.

Sua personalidade, sem dúvida, será afetada em proporções inimagináveis, certo?

Você cresce em meio a essa confusão de valores e tudo o que você quer é sobreviver.

Sem estudo, haja vista que ninguém o incentivou a tanto, escassas oportunidades batem à sua porta. Você, assim como todos, precisa de dinheiro. Tem sonhos, vontade de comprar o que lhe agrada, vontade de consumir. Algo corriqueiro para a maioria das pessoas.

Em busca do dinheiro fácil, acaba desviando do caminho lícito e, com a ajuda de seus 'amigos', adentra no submundo do crime, onde o dinheiro é fácil e rápido.

É fácil criticar essas pessoas, rotulando-as de marginais. Difícil é compreender seu histórico, o meio em que foram criadas, a forma como foram preparadas para a vida, se é que pode se dizer que foram preparadas para alguma coisa.

Claro que é errado praticar atos contrários à lei, sobretudo pelo fato de que sem regras de conduta torna-se quase impossível viver em sociedade.

Sei, também, que o sol nasce para todos. É claro que nasce, porém não podemos esquecer que, não raro, o sol nasce um pouco tarde para alguns, quando os valores e a formação já estão seriamente comprometidos.

Acredito que devemos rechaçar com mais ímpeto os crimes praticados pelos famosos "filhinhos-de-papai", escória da raça humana. Animais disfarçados de gente, cometendo os mais variados crimes em virtude do ócio. Cansados de gozar das benesses da vida, roubam, matam, financiam o tráfico etc.

É óbvio que ninguém, sob qualquer circunstância, deveria ter o poder de tirar a vida de outra pessoa. Porém, podemos observar que cada dia mais o número de crimes cometidos por pessoas das classes privilegiadas aumenta. Um total absurdo; um disparate.

Há algo muito errado com este mundo... Você não concorda?




sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Sonetos ou...

Foto: www.versosdamadrugada.blogger.com.br/2006_05

Sonetos ou "só netos"?
Particularmente, prefiro sonetos aos "só netos".
Sonetos são mais fáceis, demandam apenas inspiração.
Só netos, não! Desafiam a natureza e cerceam-nos de uma certa beleza.
Imagine ter netos, mas não ter filhos...
Para sonetos, bastam papel e caneta. "Só netos", ao contrário, envolvem engenharia familiar.
Sonetos são apenas rima, poesia. "Só netos", não, são filhos sem pai, apenas netos.
Sonetos não morrem com o tempo. "Só netos", sim, de desalento.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

DEZ MOTIVOS PARA VOCÊ COMEMORAR SEU ANIVERSÁRIO

1) Você gastará seu dinheiro de maneira inteligente, e o retorno será maior e mais intenso do que a aquisição de qualquer bem material porventura adquirido.

2) Festa é sempre festa. Se há motivos para celebrar, por que não?

3) A celebração de uma data nos lembra que a vida passa muito depressa, assim como de que devemos aproveitá-la de maneira sábia.

4) Reunir os amigos e parentes é algo muito agradável.

5) Geralmente, as pessoas costumam ser mais legais em eventos festivos. A maleabilidade de seus sentimentos em festas as torna mais amáveis, sobretudo após algumas doses.

6) É mais uma forma de você reunir todas as pessoas por quem você tem apreço em um único ambiente.

7) Socializar-se faz parte de nossa cultura. Quanto maior o seu ciclo de amizades, maiores são suas chances de se dar bem em um futuro próximo, seja no campo profissional ou afetivo.

8) Como diria o grande Raul: "hoje eu vou vou beber para celebrar o aniversário do seu Gaspar, deve ter festa em algum lugar".

9) É uma ótima forma de deixar as pessoas que o amam expressarem o carinho que sentem por você, especialmente se a festa for surpresa.

10) Você jamais completará a mesma idade novamente!