terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Destino


Nunca fui muito supersticioso, daqueles que acreditam em horóscopo, lendas ou coisas similares. Sempre acreditei, ao menos em parte, que por detrás das coisas mais absurdas, sempre há uma explicação lógica.

No entanto, não posso negar que sempre acreditei em destino.

É incrível como a vida, de um jeito ou de outro, sempre acaba por nos surpreender, criando situações incríveis. É como se, nas palavras de Paulo Coelho, o mundo conspirasse para o acontecimento impreterível de determinados fatos, os quais podem ou não ser imprescindíveis para a sua felicidade.

O futuro nada mais é do que conseqüência direta das atitudes que tomamos no presente? Ou será que as atitudes que tomamos estão interligadas a um fato futuro, a ponto de agirmos implicitamente sempre em conformidade com aquele, outrora determinado por forças ocultas à nossa percepção ou capacidade de compreensão?

Os filmes produzidos em Hollywood são um bom exemplo dos acontecimentos mais perspicazes no que se refere ao destino. Há, como não poderia ser diferente, quem acredita tratar-se de exageros da indústria cinematográfica, com o intuito exclusivo de gerar dinheiro, porém repudio tal argumento.

As situações usualmente explicitadas nas telas reproduzem a vida real. Então, a vida imita a arte? Talvez...

Imagine uma pessoa que acaba de sair de um evento traumatizante, uma situação "quase-morte", como um tiroteio em uma favela e, após chegar em casa, acaba morrendo ao comer uma empadinha. Ou, talvez, um daqueles momentos em que, ao tentar conquistar o amor de sua vida, tudo dá certo; até mesmo a música, o que é raro nos dias atuais.

Aliás, quem nunca se viu surpreendido por acontecimentos anteriormente indesejados?

A vida é complexa, e isso é fato. Porém, mais complexo que isso, é a compreensão dos mecanismos por ela utilizados para determinar nossos futuros, a ponto de a frase "Deus escreve certo por linhas tortas" ser um argumento deveras plausível.

O destino evidencia-se aos meus olhos cada vez mais incompreensível, mas, ao mesmo tempo, incrivelmente carecedor de uma ciência exclusiva para o seu estudo.

Acredito, ainda, que não importa se você é o escritor de seu destino ou apenas mero ator interpretando um papel já delimitado por um roteiro. O que importa é o quão você quer mudar seu destino e o quão você é forte para tanto. Agora, se você vai obter êxito nessa empreitada, aí já é outra história...

Partindo da premissa de que jamais saberemos se os esforços no sentido de mudar nosso destino serão eficazes, de que adianta tentar mudá-lo? Oras, caso possamos mudá-lo, ótimo! (ou não...) Caso contrário, ao menos teremos sempre a certeza de que fizemos tudo nesse sentido, o que pode fazer a diferença entre a felicidade ou a melancolia eterna.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Concurso público. Dicas nada convencionais...

Foto retirada junto ao site: adeusmundocruel.wordpress.com/2007/08/
Concurso público...

Em tese, ser aprovado em um concurso público deveria ser uma eqüação simples. Bastaria ao candidato estudar a matéria constante do edital e, no dia e hora marcados, pintar algumas "bolinhas" no gabarito fornecido pela empresa elaboradora da prova. Pronto, após os referidos trâmites, seria só esperar o resultado e comemorar!

Quem dera...

Nos dias atuais, ser aprovado em um concurso público pressupõe muito mais do que apenas estudar. Necessário se faz, dentre outras coisas, tempo livre para dedicar-se, saber dar preferência a determinadas matérias, preparar-se mental e fisicamente para o dia da prova, deixando de lado as pressões inerentes à sua realização e, mais do que tudo isso, ter força de vontade.

Força de vontade, eu diria, é a coisa mais importante na longa jornada da aprovação. Sem ela, nada feito.

Mais do que isso, é preciso acreditar! Imaginar-se no exercício do cargo! Sonhar... Ou, ainda, nas palavras de Renato Russo: "Quem acredita sempre alcança".

Após conjugar todos esses esforços, os quais devem ser aliados a muitas horas de estudo (é óbvio), é só colher os frutos da tão sonhada aprovação.

Não falo só da remuneração ou da estabilidade, mas da sensação de superação, de saber que, se você foi aprovado em um concurso com milhares de candidatos, você pode qualquer coisa!

E, aos concursandos de plantão que por ventura vierem a ler meu texto, desejo-lhes boa sorte na busca incessante pelo "cargo perdido"!
Bom, vou parando por aqui, eis que amanhã tenho muitas horas para estudar...