sábado, 23 de outubro de 2010

Exercer a Cidadania? - Parte II



Mais uma vez, no domingo (dia 31/10), seremos obrigados a irmos às urnas escolhermos os futuros responsáveis pelo Poder Executivo do nosso País.

À medida que os turnos avançam, a escolha parece ficar ainda mais difícil, dadas as opções desprovidas de excelência a que estamos submetidos. Sorte a nossa que não haverá um terceiro turno...

É incrível a forma como os dois candidatos ao posto maior da República se comportam. Ao invés de aproveitarem a televisão para exporem de forma extensiva suas propostas de governo, ficam atacando-se mutuamente.

Sem falar das propagandas infames e das metáforas mal elaboradas. Parecem duas crianças recém saídas do jardim de infância. Ridículo, para não dizer pior.

Você já viu os candidatos discutindo por meio de propagandas quem fará mais pela educação? Não! Quem fará mais pela segurança pública? Também não. São uns "fanfarrões", como gosta de dizer um colega de trabalho.

Tudo o que vemos são acusações de ambos os lados, que consequentemente acabam trazendo à tona a roubalheira que assola o Brasil. Somos um Pais corrupto e estamos longe, mas muito longe de sermos exemplo para os demais.

Já disse isso em outro texto e repito: às vezes, tenho vergonha de ser brasileiro. Vergonha de fazer parte desta República repleta de sem-vergonhas!
 

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Campo das possibilidades!




Confesso que não sei bem como iniciar este texto, dadas as inúmeras possibilidades de o fazê-lo. Mas cheguei à conclusão que são as possibilidades que nos dão esperanças.

Às vezes você espera tanto por um acontecimento, que o ato de esperar acaba se tornando muito mais gratificante que o evento em si.

Vamos aos exemplos. Recentemente, escrevi um romance. Como ele ainda não foi publicado, existe a possibilidade - ainda que remota - de que ele venda milhares de exemplares e se torne um best seller.

Seria ingenuidade da minha parte afirmar que meu livro venderá milhares de cópias, mas ainda assim existe a possibilidade e é isso que torna a espera algo tão especial. Enquanto o ato não se perfectibilizou, tudo pode acontecer. Certo?

Não sei quanto aos outros, mas adoro fazer planos pensando grande. Não precisamos ser razoáveis ou sensatos no campo da imaginação, sob pena de nos tornarmos pessoas chatas.

Talvez poucas pessoas leiam este texto, talvez ele caia em uma questão do próximo vestibular (quem sabe?), mas o simples fato de estar à disposição de toda e qualquer pessoa já faz toda diferença.

Se do contrário fosse, bastaria escrever um texto e jogá-lo dentro de um guarda-roupas velho. Mas, ainda assim, existiria a possibilidade de alguém o lê-lo. Nunca se sabe o que farão com nossos textos após morrermos...

Sou adepto ao campo das possibilidades. "O céu é o limite", sem dúvida.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Eleições/2010. Exercer a cidadania?


Foto: http://2.bp.blogspot.com

Dois anos se passaram e mais uma vez estamos diante de um processo eleitoral complicado. Seria engraçado se não fosse preocupante.

Sei que é triste pensar assim, mas domingo, ao invés de escolhermos homens/mulheres íntegros para comandar o futuro da nação, somos obrigados a escolher o candidato mais razoável.

Salvo raríssimas exceções - tão raras que ninguém as conhece -, os candidatos elegíveis são uma piada. Um disparate.

É verdade que existe uma grande possibilidade de mudança, mas será que tais mudanças serão boas? Será que o Brasil não sairá prejudicado nesse processo de renovação da democracia brasileira?

Tenho certeza de uma coisa: muitos desses candidatos serão os responsáveis diretos pela superfaturação de milhões de reais quando da construção da infra-estrutura necessária para recebermos a copa de 2014.

Ademais, aqueles que aspiram aos cargos de senador e deputado federal parecem-me o caso mais preocupante. Seja franco, você conhece alguém da classe que faz algo de verdade em prol da sociedade?

E para os puxa-sacos de plantão dos inúmeros partidos que assolam o país, peço-lhes: deixem de ser ingênuos!

Às vezes, fico aparvalhado com algumas pessoas que, diante de uma eleição como a de domingo próximo, perdem totalmente a lucidez para saírem às ruas atrás de compra/venda de votos.

Além de, naturalmente, terem a capacidade de sempre votarem no candidato menos escrupuloso, trocam um direito por migalhas.

Trabalhar ninguém quer. Mas ganhar dinheiro fácil...