domingo, 28 de abril de 2019

O dia em que fui a um show de rap

No sábado à noite, por uma dessas incógnitas da vida, acabei indo a um show de rap.

Não tenho o know-how necessário para dizer o quão raiz era aquele rap (se é que existe rap considerado raiz). 

De qualquer forma, posso assegurar que, de fato, tratava-se de rap.

Não sei bem ao certo se foram os chopes em demasia que havia tomado até então ou mesmo o poder de persuasão das pessoas que me convidaram para o show, mas a questão é que aceitei o convite.

Lá chegando, de início, reparei que estava longe do meu habitat natural. 

Far, far away...

A primeira coisa que me chamou a atenção é que a maioria das pessoas usava boné de aba reta e tatuagem no pescoço. 

Não que eu tenha ficado surpreso com isso, afinal, trata-se do estereótipo perfeito do "rapper", mas achei interessante como estavam todos tão parecidos.

"Todos iguais, mas uns mais iguais que os outros".

Sabe aquelas patricinhas que se vestem exatamente do mesmo jeito? Então, era mais ou menos assim, só que com uma pegada mais marginal (no sentido figurado, claro). 

Um ar ligeiramente mais malvado que de uma patricinha, digamos assim.

Outro fator que não posso deixar de comentar é o uso maciço daquela erva verde proibida por Lei.

Me senti em uma ilha (só que ao invés de água, estava rodeado de "maconheiros" por todos os lados).

Bebida não é o bastante para essa gente? 

Vai entender...

As músicas foram um caso à parte. Com exceção de uma ou outra que deve ter sido executada em alguma novela da globo, não conhecia nada (e olha que sou um cara que escuta muita música).

Se bem que o fato de eu não conhecer não torna a música ruim (longe disso). No fim das contas, gosto musical é algo muito subjetivo e todos sabemos disso.

Enfim...

Minha animação alcoólica se estendeu até mais ou menos o meio do show da atração principal.

Após isso, tudo que se passava na minha cabeça era: "O que diabos eu estou fazendo aqui?"

Me senti feito o Eduardo: "Festa estranha com gente esquisita, eu não tô legal, não aguento mais birita".

Nada me restou senão ir embora.

E foi só com um bom rock no som do carro que as coisas voltaram a fazer algum sentido.

"Nunca mais" é um termo muito forte. Porém, se tudo sair conforme o planejado, nunca mais irei a um show de rap!

Nunca mais.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Que seja foda!

Já me perguntaram, mais de uma vez, por que eu ainda não arranjei uma namorada.

Afinal, já se passou um tempo relativamente razoável desde o divórcio (pouco mais de um ano).

Digo relativamente porque há quem considere pouco tempo, há quem considere bastante.

Questão de ponto de vista. Sempre é.

Mas a resposta para essa pergunta é bem simples, na verdade. 

Estou esperando pela mulher certa... 

Não pela mulher ideal (até porque isso não existe), mas pela certa.

----------------------- PAUSA PARA UM CAFÉ --------------------------------

Talvez você esteja se perguntado como eu vou saber quando isso acontecer.

E a resposta também é simples: Quando brilhar o olho (seja no sentido literal, seja no figurado). 

Só quem já sentiu isso um dia sabe do que estou falando.

Sabe aquela mulher capaz de lhe fazer se sentir enfeitiçado? Que lhe provoca sorrisos involuntários a cada mensagem recebida?

Uma mulher que, mesmo após se despedir, dê uma olhadinha para trás buscando meus olhos pela última vez, saca?

Em resumo: uma mulher capaz de abalar minhas estruturas mais sólidas. 

Não que eu me julgue especial. Absolutamente.

Mas é que tenho me sentido bem na minha atual condição. É como se as coisas finalmente tivessem se ajeitado.

Sabe aquela tão sonhada "paz interior"? Acho que encontrei a maldita (bendita, no caso).


O fato é que "aprendi" a ser solteiro e a lidar muito bem com isso, o que é ótimo.

Então, se for para me envolver com alguém, que seja especial. 


QUE SEJA FODA! 


Um terremoto superior a 8 graus na escala Richter!


Nem mais, nem menos.


Era isso.