segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A fatídica noite de sexta!

Foto: www.ocponline.com.br

Sexta à noite, eu e minha esposa passamos por uma situação daquelas...

A história começa com uma viagem à praia de Balneário Esplanada e suas famosas estradas esburacadas.

Como de costume, a viagem transcorria muito bem. 

E tudo aconteceu quando estava quase chegando no centro de Esplanada. 

Na verdade, eu estava tão perto que já podia sentir o cheiro do mar, o gosto das cervejas geladas que me esperavam, enfim, os prazeres programados para o fim de semana.
Até que, quando me deparei com uma bifurcação malévola, deliberadamente, optei pela direção errada.

Digo deliberadamente porque o caminho que escolhi tinha uma placa amarela contendo a seguinte frase:

TRÂNSITO INTERROMPIDO!

Cara, logo eu que sempre procuro o caminho mais seguro/ortodoxo possível, sei lá por que cargas d'água, ignorei a placa e resolvi me arriscar seguindo em frente.

Sou um idiota! Ou melhor, Um Senhor idiota! 

O caminho que escolhi, inicialmente, tinha uma passagem bem transitável. Dava para ver que a estrada estava sendo reformada e coisa e tal, mas, como eu disse, havia uma passagem.

E, levado a erro por marcas recentes de pneus, fui seguindo em frente mesmo percebendo que a quantidade de areia começava a tomar proporções astronômicas sob o assoalho do carro.

Quando me dei conta, o carro estava atolado. E quando eu digo atolado, quero dizer "atolado pra c@ralho!"

Tanto que, quando desci do carro, fiquei abismado com a cena. Em resumo, parecia que eu tinha tentado atravessar uma duna de areia com um Sandero.

Surreal, meus amigos. Surreal.

Não bastasse tudo isso, o local é totalmente deserto. Um fim de mundo sem fim, por assim dizer.

Então, depois de discutirmos alguns minutos sobre o tamanho da nossa burrice, eu e minha esposa fizemos o óbvio: pegamos o celular e tentamos pedir ajuda.

E, após uma ligação, os créditos acabaram. Legal, né? 

Até que meu concunhado apareceu para ajudar-nos.

As tentativas de desatolar o carro empurrando-o, obviamente, foram um fracasso. Francamente, foi até inocente da nossa parte tentar empurrá-lo.

Deveria ter batido uma foto para ilustrar este texto, porquanto somente assim vocês teriam uma noção aproximada da minha mancada.

Enfim, passados alguns minutos, uma Senhora que residia ali perto nos disse que havia um vizinho que tinha um trator e que, naquela semana, já havia ajudado outros idiotas que, assim como eu, haviam conseguido a façanha de ignorar a placa e atolar o carro na mesma estrada.

E o "tiozinho" do trator nos salvou, em que pese ter cobrado R$ 50,00 por cerca de 10 minutos de atuação.

Ótima forma de começar o fim de semana, certo? Só que não.

O que me conforta é o fato de que poderia ter sido bem pior. 

Tudo não passou, verdade seja dita, de um contratempo e de uma história para contar.

De qualquer forma, por via das dúvidas, futuramente, evitarei os caminhos arriscados, notadamente aqueles precedidos de uma placa amarela dizendo "trânsito interrompido".

Definitivamente, a vida é mesmo um eterno aprendizado.

domingo, 22 de setembro de 2013

Escrevendo por escrever

Há quem goste de cantar, de falar outros idiomas, de tocar um instrumento com maestria, etc.

Eu escrevo. 

Bem ou mal, é isso que eu faço. É isso que eu gosto de fazer.

Não que eu não me arrisque em outras searas, como arranhar um violão ou correr alguns quilômetros, mas nada que se compare ao gosto pela escrita.

Não sei o motivo ao certo, mas sinto prazer de sentar junto ao computador e começar a escrever um texto. De observá-lo ganhando forma aos poucos.

Naturalmente, nem sempre estou inspirado; Conforta-me o fato de que só uma máquina é capaz operar o tempo todo a 100%.

Discurso conformista? Depende.

De todo modo, penso que a falta de inspiração faz parte do ofício. Trato-a como uma espécie de provação necessária àqueles que gostam do mister.

Pode parecer simples escrever um texto com começo, meio e fim. Até porque isso é algo que aprendemos ainda no 1º grau.

Só parece.

A verdade é que as pessoas, de um modo geral, têm uma dificuldade imensa quando o assunto é escrever.

Mas, para que aprender a escrever direito se (quase) ninguém percebe que você está escrevendo errado?

Questão de princípios, talvez.

"this is the end, my only friend, the end..."

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

31 anos depois...


31 anos parece muito tempo, mas não é.

São apenas 31 verões, 31 campeonatos brasileiros, 31 bolos de aniversário, etc.

Pouco, certo?

Talvez eu seja novo, talvez velho. No fim das contas, tudo não passa de uma questão de ponto de vista.

Particularmente, mesmo tendo 31 anos há apenas 31 dias, sinto-me muito bem com o avançar de mais um ano.

Definitivamente, melhor do que quando fiz 30. E antes que alguém me questione a respeito, a crise dos 30 existe sim. 

Mas voltando aos 31, ao menos por ora, não tenho do que me queixar.

Isso porque, nesta fase da vida, as coisas não costumam ser tão conturbadas quanto nos vinte e poucos anos.

Aos 31, naturalmente, já deixamos para trás aquela pressa inerente à juventude. Aquela fase nem tão saudável assim em que buscamos nossa independência financeira.

31 anos, no mínimo, é uma idade mais tranquila.


Mas não deixa de ser, também, uma idade estranha. Uma espécie de limbo que separa a juventude dos 20 e a famosa maturidade dos 40.


Se eu gosto dos 31?


Claro que sim. Contudo, sou um tanto suspeito para falar disso. Afinal, estou gostando da vida cada vez mais à medida que o tempo vai passando.


Espero, pois, que as coisas continuem assim.


E que venham mais bolos, mais campeonatos brasileiros, mais primaveras...