domingo, 25 de março de 2012

Mais do mesmo

A impressão que tenho é que todos leem os mesmo livros, assistem aos mesmos filmes, escutam as mesmas músicas.

Penso, contudo, que não podemos deixar que a mídia nos imponha (sempre) aquilo que vamos consumir no sentido cultural da coisa.

Na qualidade de seres pensantes (com exceção de algumas pessoas), precisamos escolher o melhor. Saber prezar pelo qualitativo.

Em suma: distinguir o bom do ruim. 

Quem sabe, experimentar o diferente, nem que seja para variar um pouco.

A massa está acostumado com isso, até porque nem percebe que as coisas lhe são impostas. Não fazem a menor ideia de que tudo gira em torno do dinheiro, de que são vítimas desse mau gosto distribuído a esmo.

O problema é quando você, que mesmo tendo todas as ferramentas para tanto, não consegue fazer essa distinção.

Inadmissível que uma pessoa que tenha estudado ou que tenha acesso a informações não consiga diferenciar o bom do ruim.

Tenho vontade de chorar quando vejo um desses idiotas colocando no "supersom" do seu carro a péssima música que tocou um dia antes no programa "Jabá do Faustão".

Precisamos mudar. 

Sair do trivial, sobretudo daquela cultura inútil acessível ao povão, se é que podemos chamar essa coisa de cultura.

Ler livros que não aqueles feitos especialmente para a massa, assim como filmes e músicas.

A minoria pode sim ser sábia. 

Oras, se todos nós temos cérebros potencialmente iguais, por que vemos tão poucas pessoas com bom gosto?

Tudo bem, gosto é uma questão bastante particular. Mas se grande parte das pessoas conseguir separar o ruim do resto, aí sim estaremos diante de uma evolução humana incrível.

Não sou ingênuo a ponto de achar que algo dessa magnitude possa acontecer da noite para o dia, porém penso que existe sim uma chance.

Essa chance, como já repeti inúmeras vezes aqui neste espaço, chama-se: EDUCAÇÃO.

É triste, mas enquanto não educarmos a contento as crianças do futuro, continuaremos nos comportando de forma igual. Continuaremos nos comportando como povão sempre.

Por um futuro mais educado, mais inteligente.


Ps. É decepcionante ver a população se queixando de professores pelo simples fato destes quererem fazer greve (leia-se lutar por seus direitos). Isso porque é inadmissível ver um profissional tão imprescindível para o crescimento de uma nação ganhar tão pouco. Professores deveriam ser os profissionais mais valorizados. Ponto.

Um comentário:

Vanessa Orgélio disse...

Concordo plenamente! Eu sou professora e como sei disso!