quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Falta de sono...

Foto: espiritualidades.multiply.com


Como eu queria ser o tipo de pessoa que recosta a cabeça sobre o primeiro objeto que vê pela frente e dorme com vontade.

Sabe aquele cidadão que dorme sentado no banco mais próximo ou mesmo quando rodeado por muito barulho? Então...

Sempre tive dificuldade para dormir, algo que credito à minha herança genética (leia-se "pai").

Deito na cama e não caio no sono como a maioria das pessoas. Mesmo se estiver bastante sonolento, ainda sim levo cerca de uma hora até adormecer. 

E para ajudar, também tenho o sono leve. Se o vizinho de cima resolve abrir a porta do quarto no meio da madrugada, sou capaz de acordar. Caso isso ocorra, demoro mais um tanto para conseguir dormir, e assim sucessivamente; um saco.

Embora eu já tenha escrito um texto defendendo a ideia de dormir menos (clique aqui para lê-lo), tenho noção de que o sono é deveras importante para qualquer ser humano.

Para se ter ideia, às vezes, mesmo após uma noite acordado, não consigo dormir o sono revigorante da tarde. Bate uma inquietação incomum que me faz levantar correndo da cama. 

Essa coisa de não ter sono vem de longe. Lembro que, quando pequeno, tínhamos uma empregada que me forçava a dormir no período vespertino. Como não conseguia, escondia uns bonecos dos "comandos em ação" (que velho!) dentro do travesseiro e começava a brincar assim que ela fechava a porta. 

Também penei na faculdade, porquanto jamais consegui dormir no ônibus, por mais cansado que estivesse.

Mas voltando ao assunto, vez ou outra me bate uma espécie de insônia. Sem qualquer motivo aparente, o sono se esvai e fico lá rolando de um lado para o outro na cama. Super divertido (#NOT).

Até já tentei algumas técnicas heterodoxas para dormir melhor, todas em vão. 

É como se essa característica já estivesse incorporada em minha pessoa, influindo, inclusive, em minha personalidade.

Se eu fosse como esses seres evoluídos que dormem várias horas por noite, ou daqueles que dormem a tarde com uma facilidade ímpar, seria uma pessoa totalmente diferente. Talvez melhor, talvez pior.

De qualquer forma, pelo menos não me sinto culpado achando que estou desperdiçando minha vida justamente por dormir demais.

Talvez seja melhor assim. Talvez.

Um comentário:

Raquel disse...

Hahaha, bem assim! Eu também não me consideraria eu mesma se conseguisse dormir normalmente. Meu rosto não é meu se não tiver olheiras, hauhuaha! Vai ver é culpa da mãe que me dava mamadeira de café com leite antes de dormir quando eu era criança... vai saber! Abraço!