sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Café: o melhor amigo do homem

Foto: colunistas.ig.com.br

Quem foi que disse que o cachorro é o melhor amigo do homem? 

Com uma xícara de café em mãos, afirmo com plena convicção: já faz tempo que o café tomou o lugar do cão.

Funcionários públicos, estudantes, médicos e demais seres humanos hão de concordar comigo: café é o que há de melhor. Sobretudo nestes tempos modernos em que somos obrigados a dormir cada vez menos. 

Mostra-se uma verdadeira combinação explosiva de sabor, cheiro e cafeína. Este último elemento, aliás, é requisito indispensável para que o café cumpra seu papel social.

Convenhamos que pessoas que bebem café descafeinado não merecem ser levadas a sério, tal qual este texto. Beber café descafeinado é o mesmo que beber cerveja sem álcool, o que dispensa maiores comentários. 

O café, no entanto (contudo, porém, entretanto), não é uma unanimidade. Ou você o ama, ou o detesta. 

Obviamente, pertenço ao grupo dos apreciadores. Dos bebedores compulsivos. Daqueles que não conseguem viver sem várias doses diárias da tão aclamada cafeína. 

Seja pelo vício ou pela adoração, tenho a sensação de que meu cérebro só entra em pleno funcionamento na parte da manhã após uma generosa xícara. Após noites difíceis, no entanto, esta quantidade pode ser relativizada.

No meu caso específico, não pode ser qualquer café. Tem que ser PPP - Passado. Preto. Puro. 

Em outras palavras, nada de leite ou derivados. Lembrando, é claro, que "gosto é gosto". 

Só não me venha com esse papo de que nescafé é bom (nescafé = café de preguiçoso). Café de cafeteira, então... 

Gostos à parte, todos sabemos que o cafezinho é muito mais do que uma simples bebida. Isso porque seu papel não se resume a nos manter acordados ao longo da noite, embora esta seja a mais famosa de suas características. 

Na verdade, o café é uma espécie de fuga momentânea da realidade. Representa, em sua essência, o descansar, o relaxar, o desanuviar da mente.

Quando alguém diz a plenos pulmões "Vou tomar um café", quase posso enxergar a sensação de prazer proporcionada pela frase. É mágico, sublime, quase inalcançável.

É por esses e outros motivos que respeito quem toma café. Quem desfruta de seus prazeres.

De qualquer maneira, preciso encerrar o texto. Afinal, não posso deixar meu café esfriar. 

Glupt.


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