segunda-feira, 18 de julho de 2011

O preço da inspiração...


Foto: edsoncarmo-amor.blogspot.com

Inspiração é algo incrivelmente surreal.

Você está sentado junto ao computador com a intenção de escrever um texto legal, mas nada lhe passa pela cabeça. Ao menos nada útil.

Na tentativa de clarear a mente, você dirige-se até a cozinha para pegar uma café preto. No caminho, entretanto, acaba chutando sem querer a quina da parede com uma força desproporcional.

Pausa para falar um palavrão.

Passado o estresse, seu desastre particular faz você se lembrar de uma história engraçada que, em minutos, estará postada no blog e sendo lida por inúmeras pessoas.

E se por acaso esse texto vir a se tornar o texto mais acessado do seu site? Ou for premiado em um concurso qualquer?

Fui pegar um café agora mesmo, exatamente como acabei de contar, e tomei o cuidado de não chutar nada. Afinal, já havia conseguido minha história. Esta história.

Mas qual o preço de uma boa inspiração?

Você trocaria um dedo quebrado por uma futura história de sucesso?

Conheço muita gente que o faria. Talvez eu mesmo, se tivesse garantia de que o texto fosse bom o bastante.

Engraçado que voltei para a cozinha com o intuito de buscar mais café (leia-se inspiração) e nada me veio à mente. Tenho a sensação, aliás, que poderia voltar lá mais 17 vezes e nada aconteceria.

Quebrar o dedo do pé já não parece uma opção tão ruim, sobretudo se conseguir um final para este texto pouco inspirado.  

Trata-se de uma questão de ponto de vista. 

Inspiração, cadê você?

2 comentários:

Rodolfo Pomini disse...

Eu me pergunto isso todo santo dia. As vezes eu me enfezo e tento ligar o cérebro a força. Sai algumas coisas, mas nada tão interessante.

Ir nessa vontade da cabeça em me dar inspiração, vou ter um livro a cada dois, três anos. Mas o que posso fazer se só nesses momentos é que a coisa dá um bom resultado. rsrs

Marco disse...

cara... café, no mínimo, vai te fazer pensar desgovernadamente na hora que tu quiser dormir heheh...
mas... e o tipo de pessoa que olha e o que não olha os finais alternativos de filmes?