sábado, 8 de maio de 2010

Tocar violão



Acho difícil conseguir traduzir em palavras o que sinto ao tocar violão. Contudo, como sou uma pessoa persistente, não custa tentar.
Tudo começou com os acordes maiores. Tudo lindo, tudo certo, até que veio a pestana – o terror de qualquer iniciante.
Superada essa dificuldade, veio a preguiça. O vício de aprender músicas apenas com a ajuda de sites de cifras, entre tantos outros percalços que só quem já tentou sabe o que estou falando.
Fiquei alguns anos numa espécie de limbo, aprendendo apenas variações das mesmas músicas. Um horror!
Olhava para o instrumento e sentia uma tristeza. Bastava pegá-lo na mão para sentir-me impotente. Não existe nada mais deprimente do que não saber tocar uma música um pouco mais trabalhada. Era como se não o merecesse.
Sem contar as inúmeras vezes que o deixei largado dentro do bag, entre o armário e a parede úmida do meu antigo quarto. Coitado...
Precisava tomar uma atitude. Acabei, então, inscrevendo-me em uma aula de violão. Com a ajuda de um talentoso professor, estou aprendendo enfim a fazer o que mais gosto.
Lógico que ainda sou um iniciante. Um eterno aprendiz, por assim dizer. Mas a cada dia que passa, sinto-me mais motivado para aprender tal arte.Simplesmente não sei o que me faz gostar tanto de tocar violão. Já cheguei a imaginar que fosse o desafio, já que além de paciência, é preciso muita persistência, perseverança. Porém, como não cheguei a conclusão alguma, desisti de tentar decifrar tal mistério.
Muito embora ainda tenha apenas 27 anos, já aprendi muitas lições com a vida. E se você quer um conselho, faça um favor a si mesmo e não perca mais tempo; aprender a tocar um instrumento pode mudar sua vida. Para melhor, é claro.

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