quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O princípio das férias

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O princípio das férias, via de regra, costuma ser deveras estranho.

Isso porque, após trabalharmos num ritmo frenético durante meses, tudo acaba de inopino.

E seu corpo, até então tomado por aquela adrenalina inerente aos últimos dias de trabalho, parece não entender direito o que está acontecendo.

É como se alguma coisa estivesse errada.

Tanto que quase chegamos a sentir um pouco de culpa por conta da inércia que nos consome.

"Como assim não preciso trabalhar várias horas?" - perguntará o hemisfério direito do seu cérebro.

E, quando você se der conta, estará sentado no sofá sem saber o que fazer. 

No mínimo, sem saber o que pensar a respeito da calmaria que ganha terreno em sua vida até então abarrotada de tarefas.

Claro que tudo isso passa no momento em que você percebe que pode beber uma cerveja às 14 horas de uma segunda-feira qualquer sem remorso algum.

O problema é que, até chegar nesse estágio, você acaba perdendo algumas preciosas horas de adaptação. 

Os mais radicais costumam dizer, aliás, que quando finalmente nos adaptamos ao ritmo das férias, é porque elas (infelizmente) estão acabando.

Resta, pois, torcer para que as férias passem beeeeeeem devagar. 

Tão devagar quanto uma terça-feira chuvosa... 

Enfim, que venham as férias!

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