quarta-feira, 3 de março de 2010

Reflexões, cerveja. Cerveja, reflexões.


Agora, exatamente 01:00 da manhã, estou aqui diante do computador tentando criar um novo texto. Afinal, faz alguns dias que não atualizo o blog. Pensei no que escrever e nada.
Como estou escrevendo um romance (ou pelo menos tentando), acredito que minha dedicação diária ao livro esteja atrapalhando um pouco minha criatividade (será que estou com um bloqueio?). É difícil dar um rumo ao personagem principal de seu livro na parte da manhã e, à noite, escrever algo interessante aos olhos de alguns perdidos internautas interessados em seu blog. Resolvi, então, para delírio dos criadores desta ferramenta chamada "blog", descrever minhas sensações momentâneas.
Como ia dizendo, acabei de tomar uma cerveja. Uma única garrafa de cerveja.
Posso afirmar, categoricamente, que estou longe de estar bêbado. Contudo, sinto que meu corpo, de uma forma um tanto misteriosa, sofreu pequenas alterações. Pequenas, é verdade, mas sofreu.
Pode parecer bobagem, mas se você prestar bem atenção, perceberá que tenho razão. Uma única garrafa de cerveja é suficiente para alterar seus sentidos. Proponho que faça o teste!
Agora, 01:14, fui ao freezer e peguei a segunda e última garrafa. Sedento em continuar a desvendar os mistérios desse precioso líquido amarelo, coloquei a garrafa sobre a mesa e, cuidadosamente, retirei a tampinha.
Para minha surpresa, aquela bela e formosa cerveja, envolta por uma delicada camada de gelo, estava congelada. Isso mesmo: Congelada! Maldição! @#$%^&&! Por que a cerveja mais apetitosa sempre congela? Outro mistério a ser desvendado em um post futuro...
Voltando às sensações momentâneas, acabei de notar algo muito interessante: Percebi que sempre, ou quase sempre, acabo atualizando o blog após receber um comentário inesperado. Engraçado, mas só agora, depois de dois anos, percebi essa peculiaridade.
Vaidade? Não. Claro que não. Acho que os comentários funcionam como uma espécie de combustível. Algo capaz de fazê-lo escrever com mais naturalidade. Afinal, que graça teria externalizar seus pensamentos se ninguém tivesse acesso aos mesmos. Bastaria, então, escrevê-los em uma folha de papel, não é verdade?
Escrever é deveras gratificante. É como receber uma carga de endorfina após fazer exercícios físicos. Vale a pena cada segundo perdido diante do computador.
Premeditar o texto ou não, o que importa é escrever. Até mesmo textos como este, em que o autor sequer imagina como será o fim, têm o seu charme. Trata-se de um legítimo desafio.
E para aqueles que porventura estejam imaginando se bebi a cerveja congelada, digo: É claro que bebi. Cerveja é sempre cerveja!
Cama, aí vou eu! Boa noite.

2 comentários:

Zé Gota disse...

rá, verdade cumpadre
um comentário e uma cerveja servem de incentivo e a cerveja, como diz o veríssimo, "clareia a urina e as idéia".
abraço velho

Marco disse...

não sei o motivo exato, mas quando li "Cama, aí vou eu!" minha imaginação te viu saindo voando, literalmente, para a cama.... isso que não tomei cerveja, que, sim,
é sempre cerveja e certamente é preferível uma congelando a uma choca. Aliás, choca... que expressão, não?

Abraço!