segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Destino?

Quando conheço uma pessoa nova, fico imaginando quantas vezes devo ter cruzado com ela ao longo desta vida.

Quantas vezes - fisicamente falando mesmo - passei ao seu lado sem sequer suspeitar de sua existência.

Se já nos esbarramos em alguma fila de um carrinho de churros.

Se, involuntariamente, já "fechei" seu carro numa dessas tantas rótulas espalhadas por aí (Tubarão que o diga).

Se já dividimos uma gangorra quando crianças.

Se, na tentativa de ser educado, segurei a porta de entrada de um prédio qualquer.

Ou mesmo se já a desejei secretamente em algum restaurante enquanto passava por minha mesa rumo ao banheiro.

Enfim, esse tipo de coisa.

Seria no mínimo interessante poder analisar esses dados. 

Tentar recordar o que ambos faziam num mesmo local no inóspito ano de 2006, por exemplo.

É muito doido o fato de cruzar tantas e tantas vezes com uma mesma pessoa sem imaginar que, no futuro, ela viria a impactar sua vida.

Às vezes com mais intensidade, às vezes com menos. 

De qualquer forma, isso gera questionamentos.

Por que nunca nos notamos antes?

Por que somente agora o encontro foi forte o bastante para nos unir?

Não era a hora certa? 

A idade ideal, quem sabe?

Nossas almas não estavam preparadas?

Quem sabe nossos signos não estavam alinhados com o sol ao mesmo tempo ou alguma bobagem parecida?

Vou ser ousado: Destino? 

Ou talvez só coincidência mesmo?

Não sei.

E você? Sabe?

Foto: http://www.correiodecorumba.com.br/?s=noticia&id=28029

Um comentário:

Anônimo disse...
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