quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

A barba



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De repente, senti uma vontade de deixar a barba crescer. Uma barba grande e vistosa, estilo "LENHADOR NUTELLA", saca?

O porquê disso eu não sei, mas acabei sucumbindo a essa vontade e deixei os pelos faciais avançarem sem freio para ver no que ia dar.

E cá estou com uma barba "legalzinha". Se é que uma barba pode ser adjetivada dessa maneira.

No começo, admito que foi estranho sair com o rosto coberto de pelos, tipo um neandertal, mas fui me acostumando aos poucos, a ponto de não mais me imaginar sem ela (a barba).

A impressão que tenho, talvez equivocada, é que fiquei com mais personalidade.

Tipo "ali está um cara que sabe o que quer" (fui obrigado a rir dessa...


Mas, talvez, tenha ficado apenas mais feio mesmo; um risco sempre presente.


Claro que o resultado dessa barba desmedida não tem se mostrado uma unanimidade. 

Na noite de natal mesmo, fui chamado de Enéas (procure no google se você tiver menor de 30 anos). E, alguns dias antes, de papai noel. 

Papai noel? Sacanagem...

---------------------------- PAUSA PARA UM CAFÉ -------------------------------

Retomando: Há, por outro lado, alguns poucos apoiadores da causa, cuja opinião, por questões óbvias, aprecio muito.

De qualquer forma, optei por permanecer barbudo por mais um tempo. Pelo resto da vida, quem sabe...

Até porque, seria uma injustiça com quem quer ter barba e não pode, seja pelo motivo que for.

Abdicar de usar barba, então, ainda mais nos dias de hoje, representaria uma espécie de desperdício de talento.

E como homens médios não podem se dar ao luxo de desperdiçar um talento, dada a sua escassez, nada me resta senão manter a barba no rosto até segunda ordem.  

Afinal, como disse antes, estou gostando da brincadeira.

Talvez até um pouco demais...


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