domingo, 7 de julho de 2013

Diário de um domingo qualquer

Hoje eu acordei mais cedo, mas diferentemente da música, não tomei sozinho um chimarrão, tampouco procurei a noite na memória.

Limitei-me a passar um café e a pensar sobre o porquê de ter acordado tão cedo logo num domingo.

Não existe uma lei proibindo isso?

Após alguns segundos, sentei junto à televisão com a tola esperança de encontrar um programa interessante na TV, tarefa, às vezes, quase impossível; 200 canais, 200 porcarias.

De inopino, veio-me à mente que daqui alguns dias farei 31 anos. Estranhamente, senti-me novo. Um guri.

Entenda se for capaz.

Liguei o notebook e me deparei com a notícia de que um desses lutadores do UFC perdeu a luta logo após fazer uma gracinha. Achei estranho, sobretudo porque respeitar o adversário é uma das primeiras coisas que se aprende quando se inicia em uma arte marcial.

Bem feito, então.

Tomei mais um café na esperança de que a cafeína fizesse o seu trabalho um pouco mais rápido.

Assim que coloquei na Fórmula 1, vi um cinegrafista ser atingido por um pneu que se soltou do carro e, instantaneamente, lembrei da fragilidade do ser humano. Espero que não tenha se machucado.

O acidente acima me fez lembrar de outros três que presenciei entre sexta e sábado. Parece-me que motoristas prudentes, infelizmente, estão se tornando exceção.

Por que tanta pressa, afinal?

Apenas para não perder o hábito, tomei mais um café e tornei a escrever. Aqui entre nós, sou muito bom nisso (estou falando de beber café, claro).

Finalmente, pus-me a pensar sobre minha agenda de hoje. 

Logo mais, tenho que fazer o sacrifício de subir um andar e almoçar na casa da minha mãe - nhoque, se não me engano.

E, mais à noite, tenho que ir na casa do sogro bebericar algumas cervejas devidamente acompanhadas de torresmo.

Hoje promete ser um dia bom. Aguardemos. 

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