sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

No olho do furacão

Acordei meio estranho hojeMeio inquieto, na verdade.

Tomado por mil pensamentos desmedidos por minuto.

E confesso que as doses industriais de café não estão ajudando em nada na vã tentativa de aplacar essa sensação tão peculiar.

Tampouco esse vento relativamente frio que lembra o outono e suas doces memórias.

[Já falei que o outono costuma me deixar mais reflexivo?]

Concentração = zero.

Sabe quando você sente que, para o bem ou para o mal, algo grande está por acontecer?

Quando bate aquele frio repentino na barriga?

Então...

É exatamente essa a sensação que me toma de assalto neste momento.

Como se estivesse no mar, cravado com os pés no chão, sentindo o repuxo de um tsunami que se forma no horizonte. 

É como ter certeza que de nada adianta correr, pois a onda virá com força fazendo terra arrasada.

Faz algum sentido isso? 

[Se não faz nem para mim, imagine para vocês]

Talvez seja apenas esse ventinho típico de outono mesmo ou, ainda, as doses exageradas de café... Uma noite mal dormida, quem sabe.

Honestamente, não sei dizer ao certo.

De qualquer forma, a sensação continua lá. Aqui, para ser mais exato.

In pectore expuli.

Um comentário:

Rita de Cássia disse...

Nada é em vão. Ou é benção ou é lição. Bj