sábado, 28 de janeiro de 2012

Status: de férias...

Se tivesse que definir meu atual status, diria: Estou de férias. Neste exato momento, na praia.

Temporariamente desligado da rotina, da qual, surpreendentemente, não tenho o que reclamar.

Muito embora não tenha o mesmo sol de outros verões, a atmosfera daqui é diferente. Relaxante por natureza.

Os compromissos são quase uma terapia. Resumem-se a comprar pão para o café. No máximo, comprar mais algumas cervejas.

Vento, água salgada e caminhadas de mãos dadas à beira da praia: tudo é simples e prazeroso por aqui.

Além disso, o majestoso e temido mar é sempre a paisagem no horizonte, tornando tudo mais belo, mais inconstante.

A vida precisava ter um pouco mais dos prazeres praianos.

De obrigações tão complexas quanto untar o corpo com protetor solar.

Mas tudo é como deve ser.

Só me resta, pois, aproveitar as benesses do litoral com toda a intensidade possível.

Nada mais, por enquanto.

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Sempre em frente!

Faz algum tempo que comecei a escrever meu segundo romance. Escrevi, até o momento, cerca de cinquenta páginas.

Contudo, decidi deixá-lo de lado por enquanto. Algo me diz, e com muita convicção, que devo gastar toda minha energia no meu primeiro livro (Segunda Dose).

Afirmo isso porque acredito e muito no potencial da obra.

Ademais, recebi muitos e surpreendentes elogios (inclusive de pessoas que sequer conheço), o que me leva a crer que o livro ainda tem muita lenha para queimar.

Ocorre que fazer um livro acontecer de verdade não é uma tarefa simples. Pelo contrário, é algo que envolve muitos fatores.

No meu caso específico, falta o bom e velho patrocínio. Em suma, verba para fazer propaganda do livro em veículos de comunicação de massa.

A verdade é que o velho ditado "a propaganda é a alma do negócio" mostra-se cada vez mais atual. 

Tanto é verdade que cansei de ler romances famosos sem nada de especial. E talvez os inocentes se perguntem: mas como eles chegaram lá, então? Dinheiro, claro.

Ano passado, na tentativa de divulgar meu romance, comprei alguns exemplares e distribuí para os chamados blogs literários, o que me rendeu um retorno bem interessante no quesito divulgação.

Porém, não posso ficar comprando meus livros para depois distribuí-los por aí. A não ser que eu fosse rico, o que não é o caso...

Vale lembrar que os problemas não se limitam ao dinheiro. Explico. 

Em que pese minha editora ter profissionais responsáveis e, diga-se de passagem, muito atenciosos, ainda é pequena no cenários nacional. Logo, parece não possuir recursos para investir pesado em seus escritores de um modo geral.

Poderia tecer alguns outros comentários a respeito, mas não seria ético da minha parte.

Enfim, escrevi tudo isso para dizer que, em 2012, voltarei a investir com tudo no meu primeiro livro.

Poxa, eu tenho um livro publicado que está à venda nas maiores livrarias do país - dentre elas: Cultura, Martins Fontes, Saraiva e Folha Uol -, de modo que não posso desperdiçar a oportunidade de fazê-lo tornar-se um sucesso.

Mesmo sendo poucos os recursos, assim como as pessoas dispostas a ajudar na divulgação do romance, preciso seguir em frente e fazer acontecer, ainda que seja sozinho.

Até já tenho alguns planos secretos (risos) que estou colocando em prática, só me resta saber se darão certo.

Repito: acredito no potencial do livro

Sempre em frente é o meu lema!

Mais notícias sobre o livro no decorrer do semestre.

Ps. Comentários de quem já leu o livro são sempre bem-vindos.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Está tudo errado...


Foto:  listas.terra.com.br

Às vezes, vocês não têm a impressão de que está tudo errado?


Quando ligo a televisão, vejo uma infinidade de absurdos no noticiário. Pais matando filhos, velhos estuprando criancinhas, bêbados atropelando famílias inteiras na calçada, entre outras tantas barbaridades.

O pior é que os problemas não se resumem aos crimes. 

Nossa educação é deficitária. Nossa saúde é um caos. Nossa carga tributária é surreal. Nossos políticos, então, dispensam comentários...

"Pessoas" estacionam em vagas para deficientes, flanelinhas viraram os donos do mundo, etc.

Sem falar que ninguém mais tem ética, pudor, educação ou qualquer um daqueles valores tão importantes repassados por nossos pais e avós.

O que está acontecendo, afinal? Não existem mais pais e avós? Educadores??

Pergunta que não quer calar: quem está educando esse povão? Quem???

Oras, parecem-me cada vez mais raras as pessoas dotadas de bom senso (um pouquinho que seja). Ou alguém acha que estou exagerando?

A verdade é que existe, atualmente, uma leva de seres humanos imprestáveis. Pessoas que, na minha opinião, encontram-se em claro estado de involução.

Se não começarmos a criar seres humanos melhores, leia-se mais responsáveis, com valores e princípios corretos, temo que nosso futuro seja nebuloso. Inviável talvez seja o termo correto.

Estou sendo pessimista ou realista? 

De qualquer forma, continuo achando que está tudo errado... Precisamos mudar, e bem rápido. 

Beeeemmm rápido.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Meu livro!

Boa tarde!

O post de hoje é sobre o meu livroPara quem ainda não o conhece, chama-se "Segunda Dose" e foi publicado pela Editora Baraúna em outubro de 2010.

Abaixo, segue a sinopse:

"Detentor de uma vida desregrada, baseada na mistura whisky-cerveja-vinho, Renato Duarte ia passando os dias como se estivesse no piloto automático. 
Sua pacata rotina só é ameaçada quando conhece Júlia – uma mulher irremediavelmente perfeita.
Ao envolver-se precocemente com outra mulher, contudo, sua vida toma um rumo inesperado, de modo que o responsável pelo RH de uma das maiores empresas do país se vê ilhado em um mar de dúvidas e decepções.
Numa urgência sem precedentes, precisa decidir-se entre as duas inacreditáveis mulheres que acabaram se apossando de seu coração, bem como driblar Flávia – sua inconveniente ex-esposa -, que ainda sonha em reatar os laços matrimoniais dissolvidos há alguns anos.
Precisa da dose certa. Daquela que somente o caminho complicado é capaz de apontar". 

O livro pode ser adquirido nas livrarias Cultura, Saraiva, Martins Fontes entre outras.

Para quem, assim como eu, mora na pacata cidade de Lauro Muller, o livro pode ser comprado na Papelaria Geremias (Sula).

Se quiser conhecer um pouco mais sobre a história, clique no link abaixo e leia os dois primeiros capítulos da obra.



Abaixo, a opinião de duas blogueiras que entendem do assunto:


Segunda Dose (Editora Baraúna, 318 páginas) me impressionou. Bem como o autor. Sinceramente, não esperava tanto desse livro. Não nutria expectativas. Me surpreendi.
Conta a história de um homem que não vê mais razões para viver e que tem por única companhia os vários litros de álcool que toma diariamente. Renato é maduro, realizado profissionalmente, divorciado e aberto a novos amores. Bebe por prazer, mas é um romântico incansável, sempre à busca da mulher perfeita. Ele não imaginava que toda a sua vida mudaria depois que aquela mulher de beleza estonteante entrou em seu escritório buscando um emprego. 
Júlia é uma personagem forte ao passo que Renato é completamente imprudente. Não se parecem em quase nenhum aspecto de suas personalidades, mas ainda assim pareciam ter sido feitos um para o outro. Porém, nem tudo é um mar de rosas. O romance não dá certo e Renato fica frustrado, descontando todos os seus sentimentos negativos na bebida, crente de ela lhe traria o conforto necessário para esquecer.
E até deu certo. Num primeiro momento. "Renato adorava beber. Sentia uma sensação agradável, diferente de qualquer outra coisa que já experimentara. Não se considerava um alcoólatra, mas adorava deliciar-se com os mais variados tipos de bebidas, principalmente cerveja e vinho. Gostava de sentir-se aéreo, despreocupado; momentaneamente intocável pelos problemas cotidianos." Ele já não conseguia mais conviver com os conflituosos sentimentos dentro de si. Amor, tristeza, decepção... Tudo junto para fazê-lo desabar. É aí que entra Camila. A linda loira, meiga e gentil que acabou atropelando o cara por quem se apaixonou. Meio irônico, não?
Kelvim tem uma narrativa muito simples, porém dinâmica e detalhada. Você consegue perceber a veracidade nos sentimentos do personagem Renato, consegue perceber todas aquelas dúvidas tomando conta de seu ser, as decepções trazendo à tona o pior de si mesmo e o amor que, infelizmente, ele nutria por duas pessoas completamente diferentes. 
Sutilmente, o autor tenta passar ao leitor a lição de que certas coisas ruins têm que acontecer para que vejamos o caminho certo. Que o caminho certo é sempre o mais árduo, cheio de espinhos e tristezas, mas que te trará a maior recompensa no final do trajeto. Esse caminho é aquele que te levará à felicidade completa, ao mais puro sentimento de auto satisfação. Foi um livro que me fez ficar reflexiva. Me fez pensar nas escolhas que tomei. Não foram muitas e não foram as mais importantes de minha vida, mas com certeza foram elas que me trouxeram até onde estou hoje.
Queria falar para vocês hoje que estou orgulhosa. Muito orgulhosa. Nossa literatura está crescendo. A qualidade de nossos livros está crescendo. Me deparo com uma frequência cada vez maior com livros incríveis escritos por pessoas brasileiras. Finalmente o Brasil está se tornando uma nação que gosta e aprecia a leitura.
Enfim, recomendo o livro. Muito bom para quem gosta de romance, triângulos amorosos e uma dose certa de comédia e drama (resenha feita por Gislaine, do site Paraíso da Leitura).


Uma palavra que defina o livro: Delicioso
Fiquei pensando em como iniciar essa resenha, pensei “como eu posso em palavras descrever os sentimentos que tive ao ler?”, sinceramente é uma tarefa difícil.
Adoro um bom romance, ainda mais um com triangulo amoroso, e em “Segunda Dose” encontrei uma gama enorme de sentimentos.
O livro tem uma pegada cômica, com, é claro, um fundo de drama.
Renato é um personagem difícil de analisar, ele age impulsivamente e algumas vezes desejei dar um soco nele, desejei gritar com ele, derramar o copo da mão dele e trazê-lo para a realidade... Por que ele é de fato um alcoólatra, e é apaixonado e me torturava quando agia de forma imprudente, mas esse é o Renato, um personagem totalmente imprudente, um homem que faz seu coração pular e depois tira o sentido da sua vida...
Posso estar exagerando na descrição do Renato, mas essa é a minha impressão dele. Durante a leitura eu tentava ignorar o fato de o personagem principal ser um alcoólatra, por que em todo esse tempo em que passei a conviver com ele eu me apeguei às partes boas, ao que no fundo julguei certo, mesmo quando estava na cara que ele não prestava que ele não conseguia ser fiel...
E aí entra a parte boa, o autor conseguiu com êxito mexer com meus sentimentos, consegui me apegar ao personagem, amá-lo e odiá-lo, e não só ao Renato, gostei da força de Júlia, gostei da doçura de Camila e odiei a Flávia arduamente por que uma ex-esposa pode ser o cão na vida de qualquer pessoa...
O livro é escrito em terceira pessoa, devo acrescentar que o autor escreve com grande maestria, ele não se demora nas descrições, e conduziu o enredo com coesão, gostei da mescla entre drama e comedia.
Renato conhece Júlia, sua bela e totalmente desejável (digamos extremamente sexy) assistente, ela o vê como amigo, e ele se decepciona, se entristece e bebe loucamente como se a bebida pudesse afogar suas magoas, e por hora ela de fato o faz, mas quando o efeito passa ele se vê novamente arrasado, e ele passa a nutrir uma paixão não correspondida por Júlia até que a doce Camila aparece...
Gostei de ver o lado masculino dos relacionamentos, não que Renato Duarte seja a regra, e espero que não seja, mas pude ver como um homem se sente ao se apaixonar e isso é louvável.
Eu poderia ficar horas divagando sobre o livro, sobre cada mínimo parêntese... Em suma o livro me pegou, gostei bastante e espero que vocês sintam o mesmo (resenha feita por Babi Ever, do site Tintapink).

Espero que tenham gostado!

domingo, 15 de janeiro de 2012

Questão de bom gosto

Sempre tive a convicção de que bom gosto não se adquire da noite para o dia.

Pelo contrário, acredito que seja algo que conquistamos no desenrolar da vida e que deve ser sempre cultivado. E, claro, aperfeiçoado.

Querendo ou não, vez ou outra acabamos reféns dos nossos gostos, porquanto agimos dessa ou daquela forma por pensarmos que estamos fazendo a coisa certa.

Mas ter bom gosto é algo muito complicado. Afinal, quem disse que o meu gosto é melhor que o seu ou vice-versa?

Penso, pois, que o bom gosto se encontra exatamente nessa encruzilhada. No ato de saber o porquê de determinada coisa ser ou não boa o bastante.

Bom gosto é uma espécie de clube privado, cujo acesso é restrito a poucas pessoas.

E fazer parte desse clube só depende de você.

Discernimento é bom. Muito bom.

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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Nota sobre o livro

Ando recebendo alguns elogios bem legais sobre o meu livro (Segunda Dose, da Editora Baraúna).

É sempre um prazer receber um feedback positivo, sobretudo de pessoas que mantém contato comigo.

Quando alguém diz que leu meu livro em menos de dois dias, mesmo ele tendo 317 páginas, tenho a sensação de que fiz um trabalho bem feito.

Sempre que digito o nome do livro no google, acabo achando algumas resenhas bem legais, o que também me deixa muito contente.

Em suma, valeu a pena todo esforço dispensado na elaboração da obra.

No fim do ano, quando meu contrato com a editora acabar, vou tentar outra com mais expressão no cenário nacional.

Talvez assim eu consiga alcançar um número ainda maior de leitores.

Em breve, mais notícias sobre o livro.

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sábado, 7 de janeiro de 2012

De olhos fechados


A moça que beijava de olhos abertos: era assim que Camila era conhecida no bairro onde morava, na capital gaúcha.

Foram os rapazes com que havia ficado na juventude que lhe colocaram o apelido. Todos haviam percebido, por óbvio, que ela jamais fechava os olhos enquanto beijava.

Rafael, um dos tantos rapazes que não havia provado do beijo de Camila, sempre dizia aos amigos que se ela não tinha fechado os olhos, era porque não havia gostado do beijo deles.

Sua convicção era tamanha que resolveu apostar com aqueles que lhe arrancaria um beijo irresistível o bastante para que ela fechasse os olhos como nunca.

Seus amigos apostaram alto, já que nenhum deles acreditava que Rafael conseguiria a façanha de fazer Camila fechar seus lindos olhos enquanto o beijava.

Rafael, contudo, confiava no seu poder de sedução. Confiava no seu beijo.

Conquistador nato que era, não estava nem um pouco preocupado. Tanto que conseguiu convencer Camila a irem num barzinho que ficava perto da casa de ambos ainda naquela noite.

De início, ele e Camila estabeleceram uma conversa bastante agradável, com direito a sorrisos para todos os lados e olhares para lá de insinuantes.

Estavam conectados. Mais do que isso, estavam surpreendentemente bem interessados um no outro.

Até que Camila mordeu os próprios lábios como quem espera ser beijada. Havia chegado, enfim, a hora da verdade.

Os amigos de Rafael, que se esgueiravam algumas mesas à esquerda, também perceberam a iminência do beijo. O suficiente para que esticassem seus pescoços em busca do ângulo perfeito.

E o tão aguardado beijo, de fato, aconteceu. Foi suave, carinhoso e sem olhos abertos, para espanto dos amigos de Rafael.

No outro dia, Rafael confidenciou aos amigos:

- Vou me casar!

Inicialmente, todos achavam que ele estava brincando. Não conseguiam conceber a ideia de que Rafael - o conquistador, como era conhecido no bairro -, iria assumir um compromisso tão sério quanto o casamento.

Até que Júlio, o mais desconfiado dos amigos, perguntou-lhe:

- Mas por que você vai se casar assim tão rápido? O que a ela tem de tão especial, afinal?

A pergunta antecedeu um silêncio sem precedentes. Júlio havia feito o questionamento que nenhum dos outros amigos se atreveria a fazer.

Rafael, porém, sorriu. Em seguida, disse-lhes:

- Se vocês soubessem o quão é bom o beijo de Camila quando seus olhos estão fechados... Se vocês soubessem...

Seus amigos suspiraram quase que em sincronia. Afinal, se o beijo de Camila com os olhos abertos já era algo transcendental, imagine o com os olhos fechados.

Naquele momento, todos invejaram Rafael. Que sorte tinha aquele homem... Que sorte.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A revolta dos sabonetes


Foto: blogunimed.com.br

Ontem, passei por uma situação inusitada. No mínimo, curiosa.

A verdade é que fiquei confuso ao tentar escolher um sabonete para tomar banho, algo relativamente fácil até bem pouco tempo atrás.

Explico.

Assim que encontrei os sabonetes, os quais estavam alojados no fundo do armário, percebi que tinha três opções de escolha um tanto heterodoxas.

Para meu espanto, os nomes dos sabonetes eram: surpresa de morango, primeiro beijo e energia do guaraná.

What?????

Perdoem-me pelo palavrão que se sucederá, mas que porr@ é essa?

Desde quando alguém atribui a um sabonete o aroma "surpresa de morango" ou "energia do guaraná"? Não existe uma lei proibindo esse tipo de absurdo? (risos).

Não bastassem os nomes esdrúxulos, o de morango ainda possui a seguinte frase estampada no canto do rótulo: "com chantily hidratante".

Ok, pode ser que eu esteja exagerando nas críticas, até porque as pessoas gostam de coisas diferentes e tudo mais, sobretudo neste capitalismo desenfreado em que vivemos, mas acho que tudo tem limite.

Digamos, por exemplo, que o sabonete "surpresa de morango" exista num mundo hipotético. Mesmo partindo desta premissa um tanto absurda, pergunto: o que seria o tal "chantily hidratante"?

Será que o sabonete é envolto por uma película especial de chantily? Não, acho que não.

E o que dizer do sabonete intitulado "primeiro beijo"? A julgar pela cor da embalagem (verde), não seria mais fácil nominá-lo "limão" ou "maçã verde", seja lá qual for o verdadeiro aroma dele?

Enfim, o que aconteceu com os nomes/sabores/aromas clássicos? Não servem mais?

Estariam os sabonetes se revoltando contra nós seres humanos após anos de exploração? Pouco provável.

A verdade é que algumas mudanças parecem não fazer o menor sentido. Parecem...

Algo para se pensar, meus amigos. Algo para se pensar.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Questão de perspectiva

Foto: guerreirodoapocalipse.com

2012 começou debaixo de muita chuva e frio, para delírio particular dos pessimistas de plantão.

Os otimistas, no outro lado da balança, sustentam que anos pares são sempre melhores, muito embora tal teoria não tenha qualquer respaldo científico.

Para os realistas que, assim como eu, não acreditam nessas bobagens, nada resta senão optar por um caminho a seguir.

Particularmente, prefiro acreditar que o ano seguinte será sempre melhor. Sempre superior ao que passou.

O x da questão, verdade seja dita, é saber distinguir otimismo de ingenuidade.

Os inocentes acreditam que o céu é sempre o limite. Já os otimistas sabem que o céu só será o limite quando, por detrás de suas ações, existir muito esforço e dedicação. 

Os pessimistas, por sua vez, costumam passar trabalho dobrado. Afinal, ao imaginar que algo dará errado mesmo antes de tentar, você estará abrindo espaço para o insucesso. 

Sei que textos como este não costumam fazer muito sucesso, sobretudo quando o interlocutor é um pessimista.

Contudo, na qualidade de otimista não-ingênuo (será?), acredito que as palavras acima possam ajudar algumas pessoas a ver as coisas sob outro prisma. Sob, por que não, uma ótica mais favorável.

Como são inúmeras as coisas que não podemos escolher, por que não agirmos com sabedoria quando assim podemos proceder?

Pensar sempre antes de qualquer ação talvez seja a solução para a maioria dos problemas. Uma pena que muitas pessoas não costumam pensar.

Que venha o ano de 2012. E com ele, os problemas sejam resolvidos e as vitórias conquistadas.

Sucesso a todos.